Rui Ferraz, Diretor de Oferta e Projetos Especiais da SABSEG, representou a Corretora no painel “O que ainda falta conquistar na proteção de empresas”, que teve lugar na manhã desta quarta-feira, no Fórum Seguros, promovido pelo ECO, e que decorreu no edifício da Alfândega, no Porto, e que contou ainda com a presença de Diogo Oliveira, Diretor Comercial da Segup Seguros, João Silva, Diretor na Speciality Risks, José Manuel Soares, Diretor Comercial da Douro Sul da Seguramos, Luís Malcato, Executive Board Member da Azuaga Seguros.
Num painel moderado pelo editor do ECO, António Larguesa, Rui Ferraz relembrou que “quando se fala de seguros, o primeiro passo da empresa deve passar por analisar o investimento em gestão de risco e “necessidades que podem surgir, algumas poderão ser seguras, outras não, como, por exemplo, higiene no trabalho. “Antigamente não se notava tanta preocupação nas empresas. Hoje há exigências, que vão desde a limpeza de espaços, até outro nível. O Seguro Responsabilidade Civil Exploração já não é suficiente, temos exigências por parte de clientes que exigem maior proteção dos seus interesses”, referiu.
Importante, afirmou Rui Ferraz, é perceber que o Cliente empresarial tem de ser preparado para o ‘segurês’, de forma a “perceber as soluções” existentes. “O que não falta são coisas para oferecer”, afirmou, exemplificando com “Crédito e Caução ou Cyber”. “Isto são situações fáceis de perceber e que estão ligadas à Geração Z. Ou seja, este pessoal não quer deixar de receber ordenado, mas, ao mesmo tempo, já pede uma série de garantias, como, por exemplo, um Seguro de Saúde, para ele e para a família”, explicou e prosseguiu: “Depois de fazer um seguro destes, é muito difícil retirá-lo, porque iria criar um problema dentro da empresa. O Seguro de Saúde é um produto que tem tido imenso sucesso, mesmo numa fase em que, como sabemos, o custo dos mesmos está a aumentar. É, efetivamente, uma mais-valia, não sendo obrigatório.”
O responsável pela área de Oferta e Projetos Especiais da SABSEG, destacou ainda outros produtos, como o Seguro Cyber, “onde se nota trabalho efetivo das seguradoras, corretoras e mediadores.” “Quando abordamos um Cliente temos de perguntar se aquele computador Windows 7 está ligado a uma base de dados... Não vamos só para vender, mas para ajudar. Deixámos de ser um distribuidor de seguros, para passar a ser um conselheiro e parceiro deste tipo de empresas”, acrescentou.
Por exemplo, para responsáveis de empresas que sejam estrangeiros, e que estão habituados a segmentos específicos, “o Crédito e Caução, bem como o Cyber e o D&O” são proteções normais, mas para o nosso mercado “é preciso transformar estas palavras em algo que as pessoas entendam e que percebam a existência de uma mais-valia.”
A finalizar, Rui Ferraz falou das diferenças existentes quando se contrata um Seguro no local certo ou, por exemplo, através da banca. “Quem não tem o Seguro Multirriscos Habitação agregado ao empréstimo do banco? O cliente precisa das ofertas e do crédito, mas a verdade é que as seguradoras são certeza e qualidade”, exclamou.
O FUTURO É COM A SABSEG!
20-06-2025
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